Educação distante!? Não, a distância!
domingo, 6 de maio de 2018
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Chapeuzinho Amarelo
Chapeuzinho Amarelo – de Chico Buarque
Era a Chapeuzinho Amarelo
Amarelada de medo
Tinha medo de tudo,
aquela Chapeuzinho.
Já não ria
Em festa, não aparecia
Não subia escada, nem descia
Não estava resfriada, mas tossia
Ouvia conto de fada, e estremecia
Não brincava mais de nada,
nem de amarelinha
Tinha medo de trovão
Minhoca, pra ela, era cobra
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo da sombra
Não ia pra fora pra não se sujar
Não tomava sopa pra não ensopar
Não tomava banho pra não descolar
Não falava nada pra não engasgar
Não ficava em pé com medo de cair
Então vivia parada, deitada,
mas sem dormir,
com medo de pesadelo
Era a Chapeuzinho Amarelo…
E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO.
Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.
Mesmo assim a Chapeuzinho
tinha cada vez mais medo do medo do medo
do medo de um dia encontrar um LOBO
Um LOBO que não existia.
E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com o LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…
e um chapéu de sobremesa.
Mas o engraçado é que,
assim que encontrou o LOBO,
a Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo:
o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO.
Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo.
Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.
O lobo ficou chateado de ver aquela menina
olhando pra cara dele,
só que sem o medo dele.
Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo,
porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo.
É feito um lobo sem pelo.
Um lobo pelado.
O lobo ficou chateado.
Ele gritou: sou um LOBO!
Mas a Chapeuzinho, nada.
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!
E a Chapeuzinho deu risada.
E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!
Chapeuzinho, já meio enjoada,
com vontade de brincar de outra coisa.
Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO
umas vinte e cinco vezes,
que era pro medo ir voltando e a menininha saber
com quem não estava falando:
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO
Aí, Chapeuzinho encheu e disse:
“Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!”
E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO.
Era um BO-LO.
Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim.
Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo,
porque sempre preferiu de chocolate.
Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato.
Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato.
Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato,
Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha,
com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro,
com a sobrinha da madrinha
e o neto do sapateiro.
Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira.
E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:
O raio virou orrái;
barata é tabará;
a bruxa virou xabru;
e o diabo é bodiá.
FIM
( Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo:
o Gãodra, a Jacoru,
o Barãotu, o Pão Bichôpa…
e todos os trosmons).
Amarelada de medo
Tinha medo de tudo,
aquela Chapeuzinho.
Já não ria
Em festa, não aparecia
Não subia escada, nem descia
Não estava resfriada, mas tossia
Ouvia conto de fada, e estremecia
Não brincava mais de nada,
nem de amarelinha
Tinha medo de trovão
Minhoca, pra ela, era cobra
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo da sombra
Não ia pra fora pra não se sujar
Não tomava sopa pra não ensopar
Não tomava banho pra não descolar
Não falava nada pra não engasgar
Não ficava em pé com medo de cair
Então vivia parada, deitada,
mas sem dormir,
com medo de pesadelo
Era a Chapeuzinho Amarelo…
E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO.
Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.
Mesmo assim a Chapeuzinho
tinha cada vez mais medo do medo do medo
do medo de um dia encontrar um LOBO
Um LOBO que não existia.
E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com o LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…
e um chapéu de sobremesa.
Mas o engraçado é que,
assim que encontrou o LOBO,
a Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo:
o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO.
Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo.
Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.
O lobo ficou chateado de ver aquela menina
olhando pra cara dele,
só que sem o medo dele.
Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo,
porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo.
É feito um lobo sem pelo.
Um lobo pelado.
O lobo ficou chateado.
Ele gritou: sou um LOBO!
Mas a Chapeuzinho, nada.
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!
E a Chapeuzinho deu risada.
E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!
Chapeuzinho, já meio enjoada,
com vontade de brincar de outra coisa.
Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO
umas vinte e cinco vezes,
que era pro medo ir voltando e a menininha saber
com quem não estava falando:
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO
Aí, Chapeuzinho encheu e disse:
“Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!”
E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO.
Era um BO-LO.
Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim.
Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo,
porque sempre preferiu de chocolate.
Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato.
Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato.
Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato,
Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha,
com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro,
com a sobrinha da madrinha
e o neto do sapateiro.
Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira.
E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:
O raio virou orrái;
barata é tabará;
a bruxa virou xabru;
e o diabo é bodiá.
FIM
( Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo:
o Gãodra, a Jacoru,
o Barãotu, o Pão Bichôpa…
e todos os trosmons).
Paródia
A paródia, definida pelo dicionário como
sendo uma imitação cômica de uma composição literária. É uma característica que
se faz cada vez mais presente nos textos atuais. O estilo de muitos jornalistas
e publicitários, além de parafrástico, é também entremeado de paródias.
Para se entender uma paródia, é necessário o
conhecimento do texto ou textos originais que tornaram possível a imitação.
Nesse sentido, podemos afirmar que não pode existir uma paródia que não
dialogue com o texto-matriz, ou seja, sempre existe entre este e a paródia o
que os estudiosos da linguagem denominam intertextualidade.
Veja um exemplo de paródia
Texto-matriz: O lobo e o
cordeiro
Vendo um lobo que certo cordeirinho matava a sede
num regato, imaginou um pretexto qualquer para devorá-lo. E embora se achasse
mais acima, acusou-o de sujar a água que bebia. O cordeiro explicou-lhe que
bebia apenas com a ponta dos beiços e, além disso, estando mais abaixo, nunca
poderia turvar-lhe o líquido. O lobo, exposto ao ridículo, insistiu:
— No ano passado, ofendeste meu pai.
— No ano passado, eu não tinha
nascido, replicou o cordeiro.
O lobo então:
— Defendeste-te muito bem, mas nem
por isso deixarei de comer-te!
De que vale a defesa perante quem quer
fazer o mal?
Esopo, Enciclopédia Mundial de fabulas. Vol III.
|
Paródia
Texto derivado: O lobo e
o cordeiro
Estava
o cordeiro bebendo água, quando viu refletida, no rio, a sombra do lobo.
Estremeceu, ao mesmo tempo, que ouvia a voz cavernosa:
- Vais
pagar com a vida o teu miserável crime.
- Que
crime? — perguntou o cordeirinho tentando ganhar tempo, pois já sabia que com
lobo não adianta argumentar.
- O
crime de sujar a água que eu bebo.
- Mas
como posso sujara a água que bebes se sou lavado diariamente pelas máquinas
automáticas da fazenda? — Indagou o cordeirinho.
Por
mais limpo que esteja um cordeiro é sempre sujo para um lobo.
- E
vice-versa. — pensou o cordeirinho, mas disse apenas: - Como posso sujar a
sua água se estou abaixo da corrente?
- Pois
se não foi você foi seu pai, foi sua mãe ou qualquer outro ancestral e eu vou
comê-lo de qualquer maneira, pois como rezam os livros de lobologia, eu só me
alimento de carne de cordeiro — finalizou o lobo preparando-se para devorar o
cordeirinho.
Ein
moment! Ein moment — gritou o cordeirinho traçando seu alemão kantiano. - Dou-lhe
toda razão, mas faço-lhe uma proposta: se me deixar livre, atrairei para cá
todo o rebanho.
- Chega
de conversa — disse o lobo — vou comê-lo logo, e está acabado.
Espera
aí — falou o cordeiro — isso não é ético. Eu tenho, pelo menos, direito a
três perguntas.
- Está
bem — cedeu o lobo irritado com a lembrança do código milenar da jungle.
— Qual
é o animal mais estúpido do mundo?
- O
homem casado — respondeu prontamente o cordeiro.
- Muito
bem, muito bem! — disse o lobo, logo refreando, envergonhado, o súbito
entusiasmo.
- Outra:
a zebra é um animal branco de listras pretas ou preto de listras brancas?
- Um
animal sem cor pintado de preto e branco para não passar por burro —
respondeu o cordeirinho.
- Perfeito!—
disse o lobo engolindo em seco. - Agora, por último, diga uma frase de
Bernard Shaw.
- Vai
haver eleições em 66 — respondeu logo o cordeirinho mal podendo conter o riso.
- Muito bem, muito certo, você escapou! — deu-se o lobo por vencido. E já ia
se preparando para devorar o cordeirinho quando apareceu o caçador e o
esquartejou.
Moral: Quando o lobo tem fome não deve se meter
em filosofias
Millôr Fernandes. Fábulas Fabulosas
|
Fita verde no cabelo (nova velha estória)
Fita verde no cabelo (nova velha estória)
Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem
menor, com velhos e velhas que velhavam, homens e mulheres que esperavam, e
meninos e meninas que nasciam e cresciam.
Todos com juízo, suficientemente, menos uma
meninazinha, a que por enquanto. Aquela, um dia, saiu de lá, com uma fita verde
inventada no cabelo.
Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó,
que a amava, a uma outra e quase igualzinha aldeia.
Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo
era uma vez. O pote continha um doce em calda, e o cesto estava vazio, que para
buscar framboesas.
Daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os
lenhadores, que por lá lenhavam; mas o lobo nenhum, desconhecido nem peludo.
Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo.
Então, ela, mesma, era quem se dizia:
– Vou à vovó, com cesto e pote, e a fita verde no
cabelo, o tanto que a mamãe me mandou.
A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele
moinho, que a gente pensa que vê, e das horas, que a gente não vê que não são.
E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de
cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso. Saiu, atrás de suas asas ligeiras,
sua sombra também vinha-lhe correndo, em pós.
Divertia-se com ver as avelãs do chão não voarem,
com inalcançar essas borboletas nunca em buquê nem em botão, e com ignorar se
cada uma em seu lugar as plebeinhas flores, princesinhas e incomuns, quando a
gente tanto por elas passa.
Vinha sobejadamente.
Demorou, para dar com a avó em casa, que assim lhe
respondeu, quando ela, toque, toque, bateu:
– Quem é?
– Sou eu… – e Fita-Verde descansou a voz. – Sou sua
linda netinha, com cesto e pote, com a fita verde no cabelo, que a mamãe me
mandou.
Vai, a avó, difícil, disse: – Puxa o ferrolho de
pau da porta, entra e abre. Deus te abençoe. Fita-Verde assim fez, e entrou e
olhou.
A avó estava na cama, rebuçada e só. Devia, para
falar agagado e fraco e rouco, assim, de ter apanhado um ruim defluxo. Dizendo:
– Depõe o pote e o cesto na arca, e vem para perto de mim, enquanto é tempo.
Mas agora Fita-Verde se espantava, além de
entristecer-se de ver que perdera em caminho sua grande fita verde no cabelo
atada; e estava suada, com enorme fome de almoço. Ela perguntou:
– Vovozinha, que braços tão magros, os seus, e que
mãos tão trementes!
– É porque não vou poder nunca mais te abraçar,
minha neta… – a avó murmurou.
– Vovozinha, mas que lábios, aí, tão arroxeados!
– É porque não vou nunca mais poder te beijar,
minha neta… – a avó suspirou.
– Vovozinha, e que olhos tão fundos e parados,
nesse rosto encovado, pálido?
– É porque já não estou te vendo, nunca mais, minha
netinha… – a avó ainda gemeu.
Fita-Verde mais se assustou, como se fosse ter
juízo pela primeira vez. Gritou: – Vovozinha, eu tenho medo do Lobo!…
Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado
ausente, a não ser pelo frio, triste e tão repentino corpo.
João Guimarães Rosa
Extraído do livro Meus primeiros
contos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Antologia de Contistas Brasileiros vol.
3, 2001.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Divagações
Mais uma produção do meu autor preferido. Rsrsrs
Divagações
Tem horas que uma mancada
Vale mais na vida que muito acerto
Mas há momentos que no aperto
A vida te acerta uma pancada
Nessas horas que a gente pensa
O que faço aqui, nesse mundo esquisito
Vagando a toa em pensamentos
Onde nada se vê e nada se escuta
Bom seria se pudéssemos voltar no tempo
Reparar os erros, quem sabe os acertos
O problema seria o que procurar
Pois se todos fizessem a mesma viagem
O certo nem sempre seria certo
Tão certo quanto o certo seria a certeza
De que no mundo perfeito
Às vezes os erros valem muito mais
Do que o acerto sem sentido
Do que o correto programado
Porquanto o tropeço, como fato consumado
Nada mais é do que a vida
Repleta de passado
Ensinando-lhe que tudo nesse mundo
Tem algum significado
Entendê-lo é outro passo
Como de costume, bem complicado
Mas se olharmos com desembaraço
Encontraremos muito mais do que respostas
Acharemos o compasso
Do futuro em nosso encalço
Seguindo a passos largos
Ofecerendo-lhe tantas propostas
Que só não as encontrará
Quem não queira na vida nunca mancar
Jackson Burini
terça-feira, 23 de setembro de 2014
O que você pensa e sente sobre a escola de Ensino Médio?
Estou aqui
hoje para conversar com você e conhecê-lo um pouco mais. Apesar de passarmos um
tempo juntos não o conheço o suficiente para saber o que pensa sobre a nossa
escola, quais são seus planos, o que espera conseguir frequentando as aulas,
coisas desse tipo. Afinal, só pelo fato de ter o trabalho de vir até aqui me
diz que alguma coisa você espera alcançar. Gostaria que fizesse uma reflexão
comigo: esse período passado na escola tem contribuído para alcançar o que você
deseja ou aquilo que espera não acontece, e por que não acontece. É bem verdade
que nunca estamos satisfeitos com nada, seja em casa, no trabalho, com a gente
mesmo, e não seria diferente na escola. Boa parte da nossa vida passamos na
escola, é lá que aprendemos, fazemos amigos e planejamos nosso futuro, então
peço a você que pense no que espera encontrar nesse ambiente, como gostaria que
as informações fossem passadas, mas dentro da realidade, objetivamente,
apresentando problemas e propondo soluções para que, com planejamento, possamos
encontrar soluções viáveis que atendam aos seus anseios e tornem o ambiente
escolar cada vez melhor.
Abraços,
Professora
Alessandra Burini
sábado, 30 de agosto de 2014
Poli titica verborrágica
Poli titica verborrágica
Eu
te controlo, tu me controlas, nós nos descontrolamos, eles tramitam e todos se
ferram. Opa, acho que a conjugação está
correta, foi só o verbo que transigiu.
Como
é?
Intransitável,
entendeu!?
Espere
um pouco, deixe-me entender a onomatopeia da mixórdia. Afinal, transigiu ou
transitou? E quem controla o quê?
Controle,
que controle, é verbo, não tem controle. Onde já se viu verbo com controle,
desconheço. Intransitável, intratável, intragável, externo, tanto faz.
Ainda
tem mais? De onde saiu esse externo na conversa?
Do
controle oras.
Mas
que raio de controle é esse!? Não acabou de dizer que verbo não tem controle?
Que
verbo, quem está falando de verbo aqui?
Estamos
falando de que então?
De
política, do que mais seria? Entendeu?
Nem
uma linha sequer.
Ufa,
porque se entendesse não estaríamos falando de política, ou você acha que
controla alguma coisa que acontece nesse país?
Jackson Burini
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